ANDES-SN
Acampados desde terça-feira (9/8) na Esplanada dos Ministérios em Brasília, a mobilização dos tralhadores organizados na Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra), já registra saldo positivo para a greve dos técnicos administrativos (TAEs), que dura mais de dois meses.

No período da tarde, os TAEs realizaram passeata na Esplanada, com concentração em frente ao prédio do MP, no momento em que a direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) se reunia com a ministra do Planejamento.
Parte da reunião foi focada na greve da Fasubra e, segundo relatos dos representantes da CUT após o encontro, a ministra disse que reuniria sua equipe para analisar as reivindicações dos TAEs e avaliar a possibilidade de retomada das negociações.
Apoios
Durante a passeata, os trabalhadores foram até a Praça dos Três Poderes, onde prestaram solidariedade aos bombeiros e policiais militares ali acampados, que lutam pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 300, pelo Congresso Nacional.
Apoios
Durante a passeata, os trabalhadores foram até a Praça dos Três Poderes, onde prestaram solidariedade aos bombeiros e policiais militares ali acampados, que lutam pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 300, pelo Congresso Nacional.
Várias entidades participaram da manifestação e declararam apoio à greve da Fasubra. Em sua fala, o 2º vice-presidente do ANDES-SN, Luiz Mauro Magalhães, destacou o impasse estabelecido entre governo e TAEs, após a sentença dada pelo Supremo Tribunal Federal (STJ) sobre a legalidade da greve. Apesar de ter determinado que pelo menos 50% da categoria retomem as atividades, o STJ não considerou a greve ilegal, como queria o governo.
“O ANDES-SN repudia toda e qualquer ação do governo que resulte na judicialização do movimento. Estamos juntos com os companheiros da Fasubra e de todas as categorias em luta dos SPFs e o desrespeito do governo tem levado também a uma mobilização crescente da base docentes”, ressaltou Magalhães.
Para Léia de Souza Oliveira, da coordenação geral da Fasubra, o fato de terem sido ouvidos pelo MEC e a possibilidade de retomada das negociações com o MP já contabilizam um saldo muito positivo para o movimento.
Sobre a decisão do STJ
A dirigente da Fasubra destacou também que os TAEs seguirão a orientação do STJ e parte da categoria retomará as atividades, enquanto o restante seguirá em greve. “Nós já estamos fazendo a nossa parte, agora o governo tem que fazer a dele”, cobrou. Ela lembrou que a greve teve adesão quase que total da categoria, com cerca de 130 mil trabalhadores da Educação em Universidades paralisados em todo o país.
Sobre a decisão do STJ
A dirigente da Fasubra destacou também que os TAEs seguirão a orientação do STJ e parte da categoria retomará as atividades, enquanto o restante seguirá em greve. “Nós já estamos fazendo a nossa parte, agora o governo tem que fazer a dele”, cobrou. Ela lembrou que a greve teve adesão quase que total da categoria, com cerca de 130 mil trabalhadores da Educação em Universidades paralisados em todo o país.
Acampados
O acampamento da Fasubra reuniu mais de 1300 TAEs de diversas regiões do Brasil. Depois de dois dias e meio de intensas mobilizações, os trabalhadores devem iniciar o retorno a seus estados de origem na tarde desta quinta-feira (11/8).
O acampamento da Fasubra reuniu mais de 1300 TAEs de diversas regiões do Brasil. Depois de dois dias e meio de intensas mobilizações, os trabalhadores devem iniciar o retorno a seus estados de origem na tarde desta quinta-feira (11/8).
Fotos: ANDES-SN e Fasubra Sindical
Fonte: ANDES-SN
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