segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Calouros ainda não sabem quando poderão se matricular na UFT

Reitoria diz que respeita movimento de professores e técnicos

Por Thaís Ramalho

O reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Alan Barbiero, disse ao CT que os professores e técnicos em greve estão no direito de reivindicar melhores salários e condições de trabalho. Segundo ele, a Reitoria respeita a manifestação.

Ele afirmou que não há previsão para o início das matrículas dos calouros, que já deveriam ter sido realizadas, mas acabou suspensa por conta do movimento da categoria. “Estamos com praticamente todo o quadro administrativo da UFT paralisado. Até o momento não temos previsão de uma nova data para as matrículas”, disse.

Barbiero afirmou que terá uma reunião até quarta-feira, 3, com o comando de greve. “Estamos diante de dois fatos: descontentamento dos professores e técnicos com relação à defasagem salarial e dos alunos, que já são prejudicados com essa paralisação. Até a quarta-feira saberemos de fato como fica a situação da UFT”, informou o reitor.

Entenda
Em greve desde o dia 27 de junho, a UFT foi uma das primeiras universidades federais a paralisar as atividades. Os docentes da UFT estão em estado de greve desde o dia 17 de novembro do ano passado, ou seja, a partir dessa data foram estipuladas metas a serem cumpridas e estratégias de ação para conscientização da categoria sobre a importância da luta por um melhor plano de carreira e salário.

Entre as reivindicações está o piso remuneratório de R$ 2.194,96 para o docente graduado, em regime de 20 horas e a incorporação de taxas de gratificação ao vencimento.

Fonte: Portal CT

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