A recém-deflagrada greve dos servidores da Universidade Federal do Tocantins e o caminhar desse movimento tem nos demonstrado o quanto precisamos nos engajar melhor em causas sociais e educacionais que farão, num futuro próximo, com que tenhamos melhores condições de trabalho, de reflexão e produção acadêmica, o aprimoramento de nossas produções cientificas e de maneira singular o desenvolvimento do pais de forma mais justa e equânime.
Nesse texto quero apontar duas questões apenas para reafirmar o apoio do Centro Acadêmico de Administração da referida Universidade.
Por um lado dizer da urgente necessidade de todos os alunos unirem forças e vozes ao movimento, haja vista a falta de respeito por parte do governo federal em relação as reivindicações dos servidores do quadro administrativo e professores. É hora de engrossar esse movimento que deve resultar na melhoria da qualidade do ensino-aprendizagem nas instituições de ensino superior federal.
É lamentável dizer, mas mais uma vez o país vira as costas (ou se faz de surdo) para aqueles que cuidam da solidificação da sociedade. O que podemos esperar de um país que não cuida de seus docentes com respeito? É também uma questão de ética e valoração da profissão docente. Por mais que queiramos nos livrar da escola e do professor nunca encontraremos um caminho sem eles. É a bravura desses profissionais que tem conseguido impulsionar esse pais que muitas vezes paira do limbo da desesperança mediante as situações de corrupção que todos os dias se vislumbra no nosso sistema político.
Por outro lado tem-se que ressaltar aqui que também nos resignamos aos projetos de lei que propõem o congelamento dos salários dos professores das Universidades Federais. Para não se prolongar, é no mínimo indecorosa tal proposta. Mas quem somos nós para falar de decoro, não é verdade? Que tal congelarmos também o salário dos legisladores? Que tal começarmos a analisar com respeito e seriedade a situação das instituições como um todo? Que tal pararmos de fazer-de-conta que fazemos o que boas Universidades fazem, quando na verdade o que vemos é a aplicação dos impostos que toda a sociedade paga sendo escoado para os bolsos, bolsas (e até cuecas) daqueles que não merecem confiabilidade.
Não seria o momento de nos alinhar com o movimento chileno que nesse momento reivindica (pasmem) nada mais, nada menos do que mais investimento na Educação. Claro que não vamos entrar no mérito, aqui nesse pequeno texto, na constituição daquela sociedade e de nossas diferencias sócio-políticas e culturais.
Precisamos urgentemente, professores, alunos e servidores administrativos, resistir. Resistir até que o estado brasileiro se manifeste respeitosamente e seriamente!
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